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Forças iraquianas retomam cidade petrolífera de jihadistas do EI


Forças iraquianas expulsaram o "Estado Islâmico" (EI) nesta sexta-feira (14/11) da
 estratégica cidade petrolífera de Baiji, no norte do país. A retomada é um revés 
significativo para os jihadistas, que já vêm sofrendo significativas perdas em suas
 fileiras desde que as forças aliadas intensificaram os ataques aéreos.
A notícia da reconquista de Baiji, onde se encontra a maior refinaria de petróleo
 do país, responsável por cerca de um quarto da produção nacional, foi divulgada
 pela imprensa estatal iraquiana, citando o general Abdul Wahab al-Saadi como 
fonte.
A localidade estava sob poder dos radicais desde junho passado, quando eles
 tomaram também o controle de Mossul, segunda maior cidade do país.
A ação desta sexta-feira acabou empurrando os extremistas para a região de
 Tikrit, de maioria sunita. Situado mais ao sul do país, esse é local de nascimento
 do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein.
© Fornecido por Deutsche Welle
Moeda própria
Na quinta-feira, o"Estado Islâmico" divulgou registros de áudio atribuídos ao líder
 Abu Bakr al-Baghdadi, dias depois de rumores de que teria sido ferido ou morto 
num ataque da aliança militar internacional contra os jihadistas no Iraque.
O EI também anunciou planos de criação de uma moeda própria – o dinar islâmico
 – nas extensas faixas territoriais de seu "califado" na Síria e no Iraque.
Segundo lideranças do EI, que já teriam autorizado a cunhagem de ouro, cobre e 
prata para a fabricação de moedas, a ideia é "substituir o sistema de câmbio tirano".
 Criado segundo o modelo ocidental, ele teria "escravizado" os muçulmanos.
 A informação foi publicada num site ligado ao grupo islâmico, que já foi usado 
em outras ocasiões para disseminar mensagens dos radicais.
Crimes de guerra
Também nesta sexta-feira, investigadores das Nações Unidas acusaram o EI de 
cometer crimes de guerra e contra a humanidade em larga escala, nas áreas sob 
seu controle na Síria.
Segundo relatório elaborado pela comissão das Nações Unidas que investiga as
 violações dos direitos humanos no conflito armado da Síria, é terrível a situação 
dos milhares de habitantes das regiões sob domínio dos radicais. Há registros de 
massacres de minorias étnicas, principalmente de yazidis e curdos, além de
decapitações, torturas, escravidão sexual, recrutamento de crianças e gravidez forçada.
Evocando uma interpretação extrema da lei islâmica tradicional, a sharia, o EI procura
 "subjugar os civis sob seu controle e dominar todos os aspectos de suas vidas através do terror e da doutrinação". O relatório poderá dar origem a um processo internacional contra os responsáveis. Ele se baseia em mais de 300 entrevistas com
 mulheres, homens e crianças que viveram ou vivem nas áreas sob controle do
 grupo extremista.
"O 'Estado Islâmico' realiza amputações e açoitamentos em espaços públicos. 
Homens têm as mãos amputadas, por supostos roubos, ou os dedos, por fumar.
 Eles podem também ser chicoteados por estar na companhia de uma mulher não
 vestida apropriadamente", relata o documento.
Presidida pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, a comissão da ONU que se ocupa
 dos direitos humanos na região alerta, ainda, que "a capacidade militar dos
 jihadistas aumentou", com uma mobilização mais rápida e um poder de fogo maior
permitindo-lhes surpreender seus oponentes e assegurar a própria superioridade.
MSB/rtr/lusa/ap



Mundo tem maiores concentrações de gases estufa
 em 800 mil anos
As concentrações de gases que provocam o efeito estufa na atmosfera alcançaram o nível 
mais elevado dos últimos 800 mil anos, anunciaram especialistas em um relatório divulgado
 neste domingo (2) em Copenhague.
A temperatura média na superfície da Terra e dos oceanos aumentou 0,85ºC entre 1880 e
 2012, um aquecimento de velocidade inédita, destacou o Painel Intergovernamental sobre
 Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) da ONU (Organização das Nações Unidas).
No Painel, os cientistas destacam que o mundo tem pouco tempo para conseguir manter o
 aumento global da temperatura abaixo do limite de 2ºC, meta da comunidade internacional.
Sinais do aquecimento do planeta
  • Aumento das temperaturas
    Média global na Terra e nos oceanos subiu 0,85°C entre 1880 e 2012
  • Mais precipitações
    Chuvas aumentaram desde 1901 nas latitudes médias do hemisfério norte
  • Mar mais ácido
    O pH médio nos oceanos caiu 0,1 ponto, um aumento da acidez de 26%
  • Degelo do ártico
    Camada de gelo diminuiu de 3,5 a 4,1% por década entre 1979 e 2012
  • Gelo na Antártida
    Camadas aumentaram de 1,2 a 1,8% por década entre 1979 e 2012
  •   
  • Elevação do nível dos mares
    Entre 1901 e 2010, o nível médio dos oceanos aumentou 19 cm
As emissões mundiais de gases que provocam o efeito estufa devem parar de crescer 
em cinco anos e ser reduzidas a 70% até 2050. Elas precisariam desaparecer até 2100. 
Para não estourar o limite de 2°C de aquecimento, as emissões históricas de carbono
 devem ficar em menos de 2,9 trilhões de toneladas de gás carbônico. O planeta já 
emitiu 1,9 trilhão de toneladas. Segundo o relatório apresentado em Copenhague, as 
energias fósseis representaram 78% das emissões entre 1970 e 2010. 
Do total dos gases estufa emitodos, 40% permaneram na atmosfera e o restante ficou 
armazenado na biomassa do oceano. Por ter absorvido 30% das emissões de CO2, as 
águas dos mares sofreram acidificação.

A temperatura média na superfície da Terra e dos oceanos subiu 0,85°C entre 1880 e 
2012. As três últimas décadas foram sucessivamente as mais quentes desde 1850. Na 
superfície dos oceanos, a temperatura aumentou 0,11ºC por década entre 1971 e 2010.

O relatório, o mais completo desde 2007, é o último documento do painel a ser publicado
 antes da 20ª cúpula do clima, que será realizada em dezembro em Lima, no Peru. No 
encontro são negociados acordos globais de redução de emissão de gases estufa

Impactos visíveis

Segundo os cientistas, os impactos da emissão de gases estufa são visíveis em todos 
os continentes e todos os oceanos. Os sistemas hidrológicos, por exemplos, foram alterados
 pela modificação do regime de precipitações.
O calor verificado nos últimos anos também é sinal do problema. A frequência das ondas de
 calor aumentou em partes da Europa, Ásia e Austrália. Há regiões em que a probabilidade 
de ondas de calor dobrou. Hoje, locais onde as precipitações aumentaram são mais numerosas
 do que aquelas que registraram queda.

O derretimento dos gelos, afetando a disponibilidade e a qualidade da água, é outro impacto
 verificável em diversas regiões do planeta. Houve também influência na fauna e na flora, 
com modificações nas migrações de aves e na quantidade de indivíduos de numerosas
 espécies animais e vegetais, marinhas e terrestres.
*Com agências de notícias. 




Impactos naturais e socioeconômicos da mudança climática
GRAVIDADE
  • O ritmo anual das emissões de gases estufa terá impactos "graves, extensos e irreversíveis"
CLIMA
  • As ondas de calor serão mais frequentes e as ondas de frio menos frequentes na maior parte do
 planeta
CHUVAS
  • Precipitações aumentarão no Pacífico equatorial, nas latitudes elevadas e nas regiões úmidas das
 latitudes médias, e diminuirão nas regiões subtropicais secas
ÁRTICO
  • A região do Ártico continuará com um aquecimento mais rápido que a média do planeta.
 A camada de gelo será menos extensa em todos os períodos do ano

GELEIRAS
O volume global das geleiras, com exceção da Antártica, deve cair entre 15 e 55% com o 
cenário menos intenso da emissões, e de 35 a 85% com a trajetória mais elevada

  • MARES
    O aumento do nível do mar vai prosseguir a um ritmo mais acelerado que entre 1971 e 2010.
Pode alcançar entre 26 cm e 82 cm, em função das emissões entre 1986-2005 e do fim do século XXI.
 A alta não será uniforme em todo o planeta. O oceano vai continuar com temperatura em alta
 e com o processo de acidificação

  • CORAIS
    Os sistemas de corais serão mais vulneráveis. Ecossistemas marinhos estarão expostos a níveis de
 oxigênio menos elevados e a um meio mais ácido
  • FAUNA E FLORA
    Aumentará o risco de extinção de espécies, animais e vegetais, sem capacidade de adaptação
  • ALIMENTOS
    A segurança alimentar será afetada especialmente nas regiões que dependem da pesca.
 Haverá queda nos rendimentos dos cereais (trigo, arroz, milho) nas regiões temperadas e tropicais
  • ÁGUA
    Haverá redução dos recursos de água potável nas regiões subtropicais secas
  • INUNDAÇÕES
    Aumentarão os riscos de inundações, deslizamentos de terra, elevação dos oceanos e tempestades
  • MIGRAÇÃO
    Crescerá o número de deslocamentos da população
  • CONFLITOS
    Aumentam os riscos conflitos pelo acesso aos recursos


Veja como a seca em SP pode aparecer no vestibular


REPRESA DO RIO JAGUARI QUE ABASTECE O SISTEMA CANTAREIRA

Quem se prepara para o vestibular já sabe: muitas provas costumam cobrar os conteúdos de forma criativa, relacionando-os com assuntos atuais, como o caso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que aconteceu nos dias 8 e 9 de novembro. Pode-se considerar que a crise hídrica apareceu de forma relacionada em pelo menos duas questões: uma que cobrou o cálculo do volume mensal de uma família com a água do banho, e outra sobre o consumo médio de água no País. Professores de cursos pré-vestibulares em São Paulo acreditam que a falta de água no Estado pode aparecer direta ou indiretamente nas outras provas que se aproximam. “É altamente provável que respingue na geografia, química, física, história. Esse tema acabou ganhando contornos muito sérios aqui em São Paulo”, afirma Joel Arnaldo Pontin, que coordena uma disciplina diferente no Cursinho da Poli: em cada aula se aborda um tema específico, entre eles a água.

Discussões ambientais, gráficos da Cantareira e até livro são apontados por professores


Escola nos EUA instala 'sistema de detecção de atirador'

Por Daniel Lovering

Uma escola do Estado norte-americano de Massachusetts adotou um sistema de segurança concebido para alertar autoridades e administradores quando tiros são disparados dentro do edifício, o primeiro do tipo nos Estados Unidos, de acordo o fabricante.
A tecnologia, adaptada de um sistema usado pelo Exército em zonas de guerra, está sendo divulgada em escolas e outros locais públicos dos EUA depois de uma onda de tiroteios com vítimas fatais.
Autoridades da cidade de Methuen, cerca de 48 quilômetros ao norte de Boston, demonstraram o "Sistema Ativo de Detecção de Atiradores Guardião" nesta terça-feira, quando a escola foi fechada para o feriado do Dia dos Veteranos. Na demonstração, um homem que disparou balas de festim nos corredores da instituição.
Depois que os tiros foram disparados, a polícia coordenou uma reação por rádio, e uma plateia, que incluiu a congressista democrata por Massachusetts, Niki Tsongas, e chefes de polícia de toda a região, assistiu enquanto círculos detalhando os disparos apareciam em um mapa do andar projetado no auditório da escola.
"É responsabilidade de todos nós fazer com que nossas escolas sejam santuários de aprendizado", discursou Tsongas antes da demonstração. "De Columbine a Sandy Hook, atos indescritíveis de violência ocorreram em nossas escolas, e a violência com armas de fogo hoje é uma grande preocupação para nossas crianças, nossos educadores e nossos pais", disse ela.
As escolas norte-americanas reforçaram a segurança nas últimas décadas, instalando detectores de metal e sistemas de vigilância para conter um surto de tiroteios. A Nova Inglaterra testemunhou um dos piores ataques do gênero em 2012, quando um atirador matou 20 estudantes de primeiro grau e seis adultos na escola de Sandy Hook, na cidade de Newtown, no Connecticut.
Estudante deposita flores em homenagem a alunos da Newtown High School: Um estudante deposita flores em homenagem a alunos mortos nos ataques na Newtown High School, em Connecticut, Estados Unidos, em dezembro de 2012. 18/12/2012© Foto: Lucas Jackson/Reuters Um estudante deposita flores em homenagem a alunos mortos nos ataques na Newtown High School, em Connecticut, Estados Unidos, em dezembro de 2012. 18/12/2012
O professor de criminologia da Universidade Northeastern, James Alan Fox, disse que um sistema como o de Methuen pode levar a menos ferimentos e talvez salvar vidas.
Christian Connors, diretor-executivo da Shooter Detection Systems, criadora do dispositivo, afirmou que o sistema é o primeiro do tipo no país e que a empresa está conversando com o governo federal sobre a ampliação do seu uso. O sistema custa entre 50 mil e 100 mil dólares para uma escola do tamanho da de Methuen, afirmou Connors.
O dispositivo consiste de um sistema acústico externo e entre 50 e 60 sensores como os usados para detectar fumaça instalados em corredores e salas de aula, explicou, além de câmeras de infravermelho para detectar a luz dos disparos.
A tecnologia foi desenvolvida com a Agência de Projetos Avançados de Pesquisa de Defesa (Darpa, na sigla em inglês), uma divisão do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, e com a Raytheon, que empregou sistemas semelhantes no Iraque e no Afeganistão, declarou a empresa.


Marco Civil volta à pauta da Câmara com debate sobre uma internet sem restrição

Projeto que regula a web no país exibe polêmica sobre o limite de acesso a pacotes de dados

O futuro dos usuários da web no país está sendo decidido nos corredores de Brasília. Após idas e vindas, o projeto do Marco Civil da Internet, um conjunto de leis para regular a navegação na rede, entrará hoje na pauta da Câmara dos Deputados.
    A própria experiência de quem usa a internet pode ser transformada. O ponto de maior debate é o princípio da neutralidade, que estabelece, tal como é hoje, que prestadoras de serviço de conexão sejam obrigadas a tratar todos os dados que trafegam na rede da mesma maneira. 

O que está em debate:
Na prática, isso significa que todos os sites devem ser acessados com a mesma velocidade. Um grupo na Câmara, comandado pelo líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), quer quebrar o princípio da neutralidade e permitir que assinantes tenham pacotes de serviços específicos, como na TV a cabo — defendido pelas empresas que fornecem o acesso à internet, mas criticado por especialistas da área.
— As empresas querem vender pacotes de acessos de internet que deem acesso apenas a vídeos ou a redes sociais, por exemplo. Hoje não há diferenciação — explica Luiz Moncau, vice-coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro.
O princípio é de que o usuário pagaria de acordo com a sua necessidade. Se alguém usa apenas o e-mail, qual seria a vantagem de pagar também pelo uso de um serviço de vídeos? O problema é que a mudança compartimentaria a experiência do usuário na rede e daria um controle maior às empresas que fornecem o serviço.
— Talvez para um usuário ou outro essa discriminação por conteúdo não faça diferença, mas sempre vai ter aquele momento que alguém vai tentar ver um vídeo de um amigo no Facebook e não poderá ter acesso a esse tipo de serviço — comenta o professor de Comunicação Digital da PUCRS Marcelo Träsel.
Para ele, o maior risco é os provedores cobrarem das empresas para que o conteúdo chegue mais rápido ao consumidor final, pois beneficiaria apenas grandes conglomerados. Seria como se o Google pudesse pagar para que o acesso ao Bing, o buscador da Microsoft, ficasse mais lento. O debate é mundial, diz Moncau, mas a possibilidade de restringir o acesso por meio de práticas comerciais poderia afetar a liberdade de acesso à informação.
Fonte: por Cláudio Rabin

Mulher é presa por tentar assistir a jogo de vôlei no Irã


Ghoncheh Ghavami foi detida em junho quando estava em um grupo de mulheres que desejavam assistir a uma partida da Liga Mundial masculina

Uma iraniana que também tem a cidadania britânica, detida em Teerã depois de uma tentativa de assistir uma partida de vôlei masculino, foi condenada a um ano de prisão, anunciou o advogado de defesa.
“Hoje, o presidente do tribunal me mostrou a sentença, na qual minha cliente é condenada a um ano de prisão”, disse à agência de notícias ILNA Mahmoud Alizadeh Tabataí, o advogado da jovem.
Ghoncheh Ghavami, 25 anos, foi detida em junho em um ginásio de Teerã, quando estava em um grupo de mulheres que desejavam assistir a uma partida da Liga Mundial entre Irã e Itália.
A jovem foi liberada após algumas horas, mas alguns dias depois voltou a ser detida. O julgamento aconteceu no mês passado.
O advogado destacou que, como a cliente não tem antecedentes, uma redução de pena é possível.
iraniana detida
As autoridades iranianas afirmaram que Ghavami foi detida não por tentar assistir uma partida de vôlei masculino, e sim por razões de segurança. A jovem passou 126 dias detida na famosa prisão de Evin em Teerã.
Todas as mulheres, inclusive as jornalistas credenciadas, foram impedidas de assistir ao jogo de vôlei masculino entre Irã e Itália no ginásio Azadi de Teerã.
Fonte: AFP


Concurso para escolher miss Hitler 2014 faz sucesso na web

 Neonazistas da Rússia e da Ucrânia estão promovendo um concurso para escolher a miss Hitler 2014. A competição é chamada de Miss Ostland – nome do território ocupado pelos nazistas no Leste Europeu durante a II Guerra Mundial. A candidata deverá postar suas fotos no @hitler_public(VK é uma rede social, equivalente na Rússia ao serviço Facebook) e cumprir os seguintes requisitos:

1. ser mulher;
2. ser nazista;
3. ser uma mulher que odeia judeus;
4. ser membro do grupo ‘Adolf Hitler’ no VKontakte;
5. postar uma foto sensual nazista;
6. persuadir outros nazistas a curtir as suas fotos;
7. não insultar as fotos de outras mulheres
Cerca de 15 moças da Rússia e do Leste Europeu haviam se candidatado. Os organizadores encorajavam as moças a dizerem por que ”amam e reverenciam o Terceiro Reich” – regime ditatorial que matou cerca de seis milhões de pessoas.
candidatas miss hitler - nazismo
A página tem mais de 8 mil seguidores e divulga fatos históricos de comprovação duvidosa. A vencedora do concurso ganhará uma joia da empresa “Magic Workshop” estampada com uma série de emblemas do partido nazista.
Fonte: Yahoo via The Independent


'Estado Islâmico' mata pelo menos 50 no Iraque

Reuters
As pessoas mortas teriam sido retiradas da cidade de Hit, que foi tomada pelo Estado Islâmico
Militantes do grupo autodenominado 'Estado Islâmico' executaram pelo menos 50 pessoas de uma tribo iraquiana na província de Anbar, oeste do país, segundo informações das autoridades e líderes tribais locais.
As vítimas do massacre eram da tribo Al Bu Nimr e teriam sido mortas como retaliação à resistência ao grupo.
Esta tribo está participando da campanha do governo iraquiano, dominado por xiitas, contra os militantes.
Durante semana, os membros da Al Bu Nimr lutaram contra os militantes, mas eles ficaram sem munição e alimentos e, por isso, não puderam mais continuar nos combates. O Exército iraquiano, por sua vez, também não conseguiu enviar ajuda.
No começo da semana outros membros desta tribo foram encontrados mortos em covas coletivas.
Faleh al-Issawi, uma autoridade da província, disse à agência de notícias Associated Press que os membros da tribo, que são muçulmanos sunitas, foram mortos na sexta-feira e muitos outros membros desta tribo tiveram que fugir de suas casas em outro vilarejo no mês passado, quando o 'Estado Islâmico' assumiu o controle da área.

Pressão e mortes

Já ocorreram outros massacres como este no Iraque, pois as tribos estão sendo pressionadas a assumirem uma posição contra ou favor do 'Estado Islâmico'.
Especialistas afirmam que estes massacres são uma estratégia deliberada do grupo para espalhar o terror entre todos aqueles que são contra os militantes.
Uma autoridade local, Sabah Karhout, descreveu as mortes em Anbar como um crime contra a humanidade e pediu mais apoio internacional para as tribos sunitas que lutam contra os militantes na província.
O secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, disse que a morte de membros de tribos sunitas no Iraque, nas mãos dos militantes do 'Estado Islâmico', é a "realidade brutal daquilo com que temos que lidar" no atual conflito.
Há alguns dias aviões americanos lançaram na região da tribo Al Bu Nimr cargas de alimentos, a primeira entrega deste tipo na região.
Os militantes do 'Estado Islâmico' controlam grande regiões do Iraque, incluindo grandes áreas da província de Anbar, e do país vizinho, a Síria.
O correspondente da BBC para a região Jim Muir afirma que o governo iraquiano, formado recentemente, está tentando conseguir o apoio das tribos sunitas e, para este governo, estas tribos são um elemento importante na luta contra o 'Estado Islâmico'.
Mas, eles ainda não conseguiram o apoio da maioria destas tribos.


Pesquisa mostra que brasileiros estão satisfeitos com a vida

Os habitantes de Brasil estão entre os mais satisfeitos com a vida que levam, segundo uma pesquisa realizada em cerca de quarenta países pelo instituto americano Pew difundida nesta quinta-feira.
Entre países em desenvolvimento, "os latino-americanos são os mais satisfeitos, com dois terços ou mais (da população) no Brasil, no México, na Venezuela e na Argentina afirmando que estão bem", indicou o estudo.
O México lidera a lista com 79%, enquanto a Venezuela tem 74%; o Brasil, 73%; a Argentina, 66%.
Entre 17 de março e 5 de junho, pesquisadores perguntaram a 47.643 pessoas de 43 países como elas avaliariam sua vida em uma escala em que 10 representa o melhor e 1 o pior.
O bem-estar nas economias desenvolvidas presentes na pesquisa, como Estados Unidos, Reino Unido, Israel e Japão é superior, mas não sofreu grandes mudanças desde 2007.
Em compensação, nos países em desenvolvimento -a categoria mais ampla da pesquisa- as pessoas disseram estar consideravelmente mais satisfeitas com suas vidas do que há sete anos. Entre eles, a proporção de países satisfeitos passou de 33% em 2007 para 51% neste ano.
"A renda per capita de um país continua estando muito relacionada com a satisfação pessoal. As pessoas mais ricas, em geral, dizem estar mais felizes", observou o Pew.
"Entretanto, as vantagens de ser um país rico diminuem gradualmente entre as nações mais ricas, o que sugere que, depois de certo ponto, a renda não faz muita diferença na satisfação", acrescentou.
Em relação ao futuro, os brasileiros estão entre os mais otimistas, com uma taxa de 72%.


Criança transsexual é oficialmente reconhecida na Argentina


Uma criança transsexual de dez anos de idade recebeu nesta quarta-feira o documento de identidade oficial argentino que reconhece sua identidade masculina - tornando-se o segundo caso semelhante no país, que há dois anos aprovou uma lei de identidade de gênero.

"A cegonha se confundiu, sou um menino", disse a criança, que nasceu com o sexo feminino, à mãe. "Foi quando ele verbalizou o que sentia. Por isso, seguimos essa luta com ele, pois sabíamos de seu sofrimento", contou Bárbara, mãe do menino que escolheu se chamar "Facha".
Ao lado dos pais, ele compareceu a um cartório de Buenos Aires para modificar sua certidão de nascimento e receber seu novo documento.
Lulu tornou-se, em 2013, a primeira menina transsexual a receber um documento oficial com a identidade de gênero auto-percebida. Seu caso, contudo, teve que ser amparado por movimentos sociais e organizações políticas.
A mãe de Lulu tentou diversas vezes, sem sucesso, obter o novo documento para sua filha seguindo o procedimento previsto para os menores de idade na Lei de Identidade de Gênero, sancionada pelo Congresso argentino em maio de 2012, que autoriza travestis e transsexuais a registrar seus dados com o gênero auto-percebido.
"Este ato administrativo é a adequação da norma que vem acompanhando este processo de reconhecimento da identidade tal como cada um a percebe", explicou a diretora do Departamento de Registro Civil, Ana Labaqué, em relação ao menino.
Labaqué estimou que "trata-se de um ato de justiça" porque "uma criança precisa viver em paz com sua identidade, tal como ela decida que deva ser". "Aos 10 anos uma criança sabe em que estado sofre e em que estado pretende ser feliz", avaliou.
Facha tem duas irmãs e vai à escola pública do bairro de Barracas da capital argentina. Ele gosta de jogar futebol e seu sonho é sair do campo de mãos dadas com um jogador do Boca Juniors, seu time do coração.
O presidente da Comunidade Homossexual Argentina, César Cigliutti, disse que "os casos que vierem depois de Lulu têm caminho andado. A mudança de gênero da menina necessitou de muito menos trabalho das organizações e respaldo político para não ter que ir para a Justiça".
Na Argentina, já foram feitas mudanças de identidade de gênero em documentos de adolescentes de 16 e 17 anos, segundo dados oficiais.



As universidades mais reclamadas em SP, segundo o Procon



SÃO PAULO - Pelo segundo ano consecutivo, o Procon-SP levantou as universidades privadas de São Paulo que receberam mais reclamações ao longo do ano. Mais uma vez liderando o ranking, o Grupo Uniesp recebeu 402 queixas entre janeiro e setembro de 2014.
Na segunda posição está a Anhanguera Educacional, com 192 reclamações de consumidores para o órgão, e a Uninove (Universidade Nove de Julho), com um total de 156 registros.
Segundo o órgão, o número de reclamações do Grupo Uniesp cresceu 38,62% em comparação ao ano passado. Apesar do alto número de reclamações, a instituição solucionou 86% das queixas registradas no Procon - um dos maiores índices entre as 10 mais reclamadas, atrás apenas da Uninove, que resolveu 87% das reclamações.
Já o menor índice de solução é da Universidade Anhembi Morumbi. Das 124 queixas registradas no Procon, apenas 53% foram solucionadas.
Em quase metade dos casos, o principal problema se refere à cobrança das mensalidades. Outras demandas recorrentes como o não fornecimento de documentos escolares, problemas com contrato e prestação de serviços totalizam 48% das reclamações.
UniversidadeNúmero de reclamaçõesÍndice de solução
*Procon-SP
Grupo Uniesp40286%
Anhanguera Educacional19254%
Uninove15687%
Universidade Anhembi Morumbi12453%
FMU7481%
Unip6177%
Cruzeiro do Sul6067%
Estácio3971%
Unisa3580%
Faculdade Sumaré2871%


Delatores de esquema criminoso na Petrobrás vão devolver R$ 175 milhões

O doleiro Alberto Youssef deverá devolver aos cofres públicos R$ 55 milhões até o fim dos processos abertos contra ele a partir da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. A devolução do dinheiro e dos bens obtidos de recursos ilícitos faz parte do acordo de delação premiada que o doleiro firmou em troca de redução substancial das penas de prisão a que poderia ser condenado por desvios de verbas da Petrobras e de outras áreas da administração pública. Na quarta-feira, Youssef recebeu alta do hospital em Curitiba onde estava internado desde sábado e voltou para a prisão.
Até o momento, réus que decidiram colaborar com as investigações da Lava-Jato já se comprometeram a devolver aproximadamente R$ 175 milhões. O primeiro da fila da delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, que confessou participar de um esquema de corrupção que envolvia políticos de PT, PMDB e PP, deverá devolver mais de R$ 70 milhões. Entre os valores a serem entregues por Costa estão US$ 23 milhões que ele teria recebido da Odebrecht, uma das empreiteiras com grandes contratos com a Petrobrás. O dinheiro está bloqueado em contas bancárias na Suíça, e sua devolução aos cofres públicos depende apenas de medidas burocráticas.
Volume expressivo de dinheiro deve ser devolvido também por outros colaboradores, entre eles o executivo Júlio Camargo, da Toyo Setal, que também decidiu fazer acordo de delação premiada. Os valores que ele teria de devolver estariam em torno de R$ 40 milhões. Os recursos a serem recuperados até o fim do processo devem aumentar ainda mais caso algumas empreiteiras confirmem a intenção de fazer acordo de leniência. Emissários de empresas já fizeram sondagens sobre possível acordo logo na primeira fase das investigações, mas ainda não há decisão sobre isso.
Para o Ministério Público, novos acordos só deverão ser assinados em bases ainda mais duras.
— Não dá para fazer acordo de leniência com todas as empresas. Tem que ser acordos individuais com condições específicas — disse uma autoridade que acompanha o caso de perto.
As exigências do Ministério Público Federal para eventuais colaborações das empreiteiras seguirão parâmetros adotados em processos judiciais americanos. As empresas teriam que abrir mão dos lucros obtidos em contratos espúrios. Teriam ainda que pagar multa por danos morais. Em caso de não colaboração, as punições poderão ser ainda mais rigorosas. O Ministério Público deverá pedir pena de prisão de dirigentes envolvidos nas negociatas denunciadas por Costa e Youssef, além da proibição da contratação pelo serviço público.
No material em poder da PF e do MP constam contratos de falsa prestação de serviços, e os depoimentos de Costa, Youssef e outros integrantes da organização do doleiro que teriam participado das supostas fraudes. Entre os documentos aparecem ainda extratos de contas no exterior e detalhados relatos sobre a remessa de recursos ilegais para beneficiários do esquema em outros países.
Petrobrás quer ouvir Costa
A Petrobrás quer ouvir o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa nas investigações internas abertas para apurar irregularidades nas obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj. O pedido foi encaminhado ontem à Justiça Federal do Paraná, uma vez que Costa cumpre prisão domiciliar depois de ter sido beneficiado pela delação premiada negociada com o Ministério Público Federal. A estatal pede que Costa responda por escrito a 19 quesitos, na maioria relacionados a negócios da diretoria de Abastecimento.
A comissão interna da estatal quer saber quais assuntos foram tratados em reuniões feitas em Brasília, no início de 2006, às vésperas da aprovação do projeto Abreu e Lima, das quais participaram Costa, Renato Duque e o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli. Outra pergunta é sobre as razões de ter sido aumentado o valor do projeto, revisado para US$ 4 bilhões em dezembro de 2006.
O relator da CPI mista da Petrobras, Marco Maia (PT-RS), disse ontem que quebrar sigilos de empreiteiras envolvidas nas denúncias de Costa e Youssef pode não contribuir para o andamento da investigação no Congresso. Os integrantes da CPI chegaram a um acordo para prorrogar os trabalhos até 21 de dezembro, mas não há entendimento sobre novos requerimentos de acesso a dados sigilosos nem convocações.
— Aprovar quebras de sigilo pode ser inócuo. Não acho necessidade de novas quebras neste momento — afirmou. — Quebrar sigilo de empreiteiras de forma genérica talvez não contribua para o processo investigatório porque são informações generalizadas. São seis meses para chegarem os dados e uma loucura para analisar tudo — reiterou. (Colaborou Cleide Carvalho)

Rússia oferece ajuda para reabastecer iss após explosão


A Rússia ofereceu ajuda aos Estados Unidos para o abastecimento da Estação Espacial Internacional (ISS), após a explosão, durante a decolagem, de um foguete que deveria transportar mantimentos.

"Se recebermos um pedido para reabastecer em caráter de urgência a ISS, responderemos a esta demanda", afirmou o diretor da Agência Espacial Russa, Alexei Krasnov, em uma entrevista à agência estatal RIA Novosti.
Mas Krasnov lembrou que a Nasa não solicitou a ajuda russa.
Um foguete não tripulado da companhia Orbital Science explodiu na terça-feira, seis segundos após o lançamento da missão no centro espacial de Wallops, na costa da Virgínia (leste dos Estados Unidos), quando partiria em missão de abastecimento.
A cápsula Cygnus transportaria uma carga de 2,2 toneladas até a ISS, para os seis astronautas que trabalham na estação.
A Rússia lançou o próprio foguete de reabastecimento na manhã desta quarta-feira, com 1,8 tonelada de mantimentos, a partir do centro de Baikonur, no Cazaquistão.
Por isto, a perda do foguete americano teve um impacto "mínimo" no abastecimento do setor russo da ISS, explicou Krasnov.
O valor do foguete americano era de 200 milhões de dólares, sem contar os custos com a queda.
Este foi o primeiro acidente desde que a Nasa começou a recorrer ao setor privado para abastecer a ISS.




A casa caiu! Mensalão vira troco!

12 senadores, 49 deputados e 03 governadores, todos do PT, já foram INCRIMINADOS na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Eduardo Costa, preso e apavorado com o risco de pegar mais de 40 anos de cadeia.

Este governo por meio de seus políticos roubavam mais de 03% de TODOS os contratos sob sua responsabilidade, desde 2003 até os dias de hoje!
Só a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, tem preço final de R$ 40 BILHÕES, implicando numa PROPINA de R$ 1 BILHÃO E 200 MILHÕES.
O MENSALÃO será considerado apenas um troco, comparado ao ROMBO dentro da Petrobrás!
A VERDADE está chegando na HORA CERTA! PT em pânico. Lula convoca  reunião de emergência em SP. Rui Falcão está desesperado. Reunião no Planalto.
"O POVO ESTÁ DORMINDO. NÓS ESTAMOS ACORDADOS. NÓS COMPANHEIROS DA INTERNET SOMOS VERDADEIRAMENTE UNIDOS,
PARA FAZER O QUE NUNCA ANTES FOI FEITO NESSE PAÍS: "OU A CORRUPÇÃO PARA, OU NÓS PARAMOS O BRASIL!"

A BOMBA AÍ VAZOU!
BLOQUEIO DE BENS DA FAMÍLIA LULA DA SILVA - RECEITA FEDERAL ESTÁ SENDO IMPEDIDA DE AGIR

 LULA QUER IMPEDIR A RECEITA FEDERAL DE AVALIAR O PATRIMONIO QUE ELE E
LULINHA MONTARAM COM EVIDÊNCIAS DE MUTRETAS, CAMBALACHOS, TRANCOS E BARRANCOS!


Alckmin ataca ONU por crítica sobre falta de água em São Paulo


Tucano questionou conhecimento e liderança da organização para tratar de mudanças climáticas
Em ofício, governador cobra de Ban Ki-moon que corrija declarações da relatora especial para água e saneamento
Governador paulista reclamou de críticas feitas no meio do processo eleitoral
Racionamento de água em SP pauta última semana da campanha presidencial
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, enviou um duro ofício ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, cobrando que a entidade corrija suas conclusões sobre a crise da água no Estado.
O estopim foi a visita da portuguesa Catarina de Albuquerque, relatora especial para água e saneamento, a São Paulo, em agosto último. Ela afirmou que a crise era responsabilidade do governo estadual e apontou falta de investimentos.
ofício de Alckmin obtido pelo Blog foi enviado a Ban Ki-moon em 9.set.2014 e ainda não havia sido divulgado. O tucano usa a proximidade da Cúpula do Clima, promovida pela ONU em Nova York em 23.set.2014, para fustigar as conclusões de Catarina. Alckmin diz que a relatora incorreu em “erros factuais” e fez uso político do tema ao conceder entrevistas às vésperas da eleição estadual, violando o código de conduta da ONU.
Ao concluir o texto, o governador adota um tom acima do usual em comunicações diplomáticas. Ele afirma que se a ONU não retificar as informações prestadas por Catarina de Albuquerque, ele ficaria em dúvida sobre a habilidade da organização para realizar a Cúpula do Clima e demonstrar “propriedade, criatividade e liderança” sobre o tema. Dá a entender que não participaria do evento que estava prestes a ser realizado.
Abaixo, reprodução de trecho do ofício, em inglês (clique na imagem para ler a íntegra).
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Uma semana antes, o secretário da Casa Civil de Alckmin, Saulo de Castro, também enviara uma carta ao Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, reclamando das conclusões da relatora.
Catarina de Albuquerque é professora visitante das universidades de Braga e Coimbra, em Portugal. Os relatores especiais da ONU estão vinculados ao Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, mas têm atuação independente. São nomeados pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU para mandatos de 3 anos, renováveis por igual período.
Quatro pontos da visita de Catarina incomodaram o Palácio dos Bandeirantes: 1) o momento político de disputa eleitoral; 2) a visita ter sido feita em caráter não oficial; 3) o fato de Catarina não ter procurado a Sabesp (a última vez que ela havia feito isso fora em dezembro de 2013); e 4) as acusações de falta de investimento em obras de captação de água.
Alckmin também questionou afirmação feita por Catarina em entrevista de que as perdas de água estavam “quase em 40%” quando, no Estado de São Paulo, a perda é de 31,2%. Ocorre que o jornal já havia publicado uma correção no dia seguinte, informando que, por erro de edição, a entrevista deu a entender que a taxa se referia à média paulista, quando na realidade se referia à média do país.
O governo paulista, por meio de nota, informou que Alckmin de fato não compareceu à Cúpula do Clima, em Nova York, mas sua ausência não teve relação com o entrevero sobre a crise hídrica. Na data da cúpula, Alckmin comandou solenidade no Palácio dos Bandeirantes para assinar um financiamento de R$ 2,3 bilhões para obras em rodovias estaduais. O governo também informa que ainda não recebeu uma resposta oficial de Ban Ki-moon ao ofício.
Eleição presidencial
A crise no fornecimento de água em São Paulo chegou ao epicentro da campanha presidencial na última semana de campanha. A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, dedicou metade dos 10 minutos de sua propaganda eleitoral de domingo (19.out.2014) ao tema. Em resposta, Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto, disse na 2ª feira (20.out.2014) que o governo federal não contribuiu para solucionar a questão.
Dilma e sua equipe tentam tirar proveito político da crise. Após o primeiro turno das eleições, as emissoras de TV começaram a cobrir o assunto com mais intensidadee moradores de todos os Estados agora acompanham a falta de água em São Paulo.
No programa de domingo, Dilma não cita Alckmin diretamente, mas diz se solidarizar com os paulistas e critica o “modelo de gestão tucana” que o “adversário [Aécio] defende e representa”.
COMPLEMENTO
1) Governo de SP manda mensagem: o Blog recebeu na tarde de 21.out.2014 um comunicado do governo do Estado de São Paulo, que está reproduzido a seguir, na íntegra:
“O governador Geraldo Alckmin nunca ‘atacou’ a ONU, como afirma incorreta e irresponsavelmente a reportagem do UOL. O ofício mencionado, na verdade, é uma resposta do governador a um convite feito pelo secretário-geral Ban Ki-moon para participar da Cúpula do Clima, que aconteceria em setembro”.
“O governador apenas aproveitou a oportunidade para indagar se a funcionária da organização, ao comentar a crise hídrica, falava em nome próprio ou em nome das Nações Unidas. O questionamento, ainda não foi respondido, decorre do fato de que vários veículos de comunicação, em especial o UOL, descreveram as declarações da funcionária como sendo posição da ONU. Tivesse o UOL a mesma curiosidade de outros órgãos de imprensa, teria notado que a viagem, em plena campanha eleitoral, foi organizada por um militante do PT, Silvio Marques, ex-presidente do diretório municipal de Campinas”.
“O Governo do Estado de São Paulo tem como princípio apoiar as missões oficiais de relatores e comissões da ONU, atendendo a todos os pedidos de reuniões e de esclarecimentos. Registre-se que, em sua visita a São Paulo, a relatora não solicitou ao Governo do Estado nenhum encontro ou pedido de informação. E que, ainda que em missões não oficiais de seus representantes e funcionários, a ONU prevê, em seu código de conduta, a obediência aos princípios da imparcialidade, verdade e equilíbrio, entre outros”.
 “Assessoria de Imprensa do Governo de São Paulo”.
2) O Blog responde:
Todas as informações do post acima estão mantidas. Não há erro factual apontado pela assessoria do governador de São Paulo, que foi avisado com antecedência sobre a publicação e preferiu apenas dar uma resposta inicial lacônica;
Sobre a discordância a respeito de ter atacado a ONU em seu ofício, o Blog recomenda ao governador a leitura do último parágrafo do documento do qual ele é signatário. Ali está contido um ataque sobre a capacidade da ONU de organizar a Cúpula do Clima e uma ameaça de não participar do evento (o que, de fato, ocorreu). É curioso o governador negar o que ele próprio escreveu e, por meio de sua assessoria de imprensa, responder atacando o maior portal de notícias do Brasil, o UOL, a quem classifica de irresponsável. Ao fazer tal acusação, o governador de São Paulo atinge também a milhões de brasileiros que se informam diariamente pelo UOL e dão ao portal notória credibilidade;
Por fim, sobre a visita da comissária da ONU ao Brasil ter sido, como diz a nota da assessoria de imprensa, “organizada por um militante do PT, Silvio Marques, ex-presidente do diretório municipal de Campinas”, o Blog estranha que o governador não tenha mencionado esse tema na sua carta endereçada à ONU.

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